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sexta-feira, 27 de março de 2015

A Matemágica Alckímica da PM de São Paulo

Segundo a repórter do SPTV 2ª edição de hoje, "A PM contou 2 mil" professores do Estado na manifestação da categoria hoje na Av. Paulista. Essa é uma das fotos do protesto publicadas no site do Estadão:



De acordo com o sindicato, eram 60 mil professores. Não sei se esses números estão corretos, mas, com base no "olhômetro", parece-me que a conta feita pela PM paulista beneficia o Governo de Geraldo Alckmin (em quem eu votei, aliás), o que ajuda a alimentar as suspeitas quanto aos mais de 1 milhão que ela estimou para a passeata anti-Dilma

E para quem acredita que é "evidente" que o Datafolha errou, dê uma olhada nessa foto:

http://www.guiaturisticoantonio.com.br/locais-p--passeios.html


Qual seria a estimativa da Polícia Militar de São Paulo para o público nesse estádio lotado? Dependeria de quem estivesse jogando: se fosse o Santos, time para o qual o Governador torce, talvez cerca de 1 milhão de pessoas, apesar da foto ser de uma partida no antigo Maracanã, então o maior estádio do mundo e  onde nunca foi possível acomodar mais de 200 mil torcedores.

Mas percebam como, ainda com base no "olhômetro", se não tivéssemos a referência objetiva dos limites de público do estádio, não pareceria haver muito menos gente na foto acima do que na dos protestos anti-Dilma:



Levando-se tudo isso em consideração, duas coisas me parecem claras quanto à polêmica do quórum da manifestação do dia 15 de março:

1. A P.M. de São Paulo não demonstra neutralidade.

2. O "olhômetro", frequentemente utilizado para dizer que o Datafolha errou ao apurar 210 mil pessoas, não serve como parâmetro confiável contra ou a favor desse instituto, já que não temos certeza de quantas pessoas de fato caberiam na avenida.






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