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domingo, 19 de outubro de 2014

Aécio, Fraga e o governo em camadas.

Armínio Fraga, em preparação para a possível vitória de Aécio Neves, foi a Nova Iorque supostamente para tratar, na sede da J. P. Morgan, de sua saída da Gávea Investimentos, que é controlada pela gigante financeira americana desde 2010

Essa é a mesma J. P. Morgan que teria financiado a ascensão dos revolucionários russos, segundo Antony C. Sutton em  "Wall Street and the Bolshevik Revolution". 

E esse é o mesmo Fraga que "deixou um salário de cerca de US$ 60 mil por mês em honorários", quando trabalhava para George Soros, para, humildemente e movido por um enorme desprendimento em favor de nosso país, "receber cerca de R$ 7 mil como funcionário do primeiro escalão do governo FHC" (espero que, ao deixar a Gávea, ele se dê por satisfeito com uns 20 mil reais líquidos hoje em dia, que é equivalente ao salário de um mero gerente de multinacional). Se o PIB ficou emperrado, enquanto a arrecadação e a dívida pública brasileira dispararam no Governo FHC, deve ter sido uma infeliz coincidência, não porque o mercado financeiro tenha se beneficiado de alguma forma de sua política econômica.

A propósito, Armínio Fraga era, em junho de 2003 - veja o quadro na 2ª página dessa publicação oficial -, membro do globalista Inter-American Dialogue, ao qual ainda pertencem FHC e Marina Silva.

Fraga trabalhou também no Salomon Brothers e no Banco Garantia. Não sei ao certo se ele trabalhou no primeiro antes ou depois do escândalo financeiro. Também não sei ao certo se ele trabalhou no segundo antes ou depois do... escândalo financeiro. Mas sei que ele é membro do Group of Thirty, do CFR,  e que foi cotado para ser presidente do FED no governo Obama.

Sendo assim, caso Aécio Neves vença a eleição presidencial, uma análise mais aprofundada de seu governo exigirá a percepção das camadas que o irão compor:

Parte visível:

Gerente/Presidente-embalagem: Aécio Neves.

Presidente de fato: Armínio Fraga.

Parte invisível: CFR, Inter-American Dialogue, Group of Thirty, grandes bancos e fundos de investimentos.

Essa "parte invisível" é curiosamente composta de todos aqueles que os conservadores gostam de chamar de seus inimigos. Apesar de estarem votando efusivamente em Aécio.   






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