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quarta-feira, 16 de julho de 2014

O filósofo da Virgínia e as virgens

Li que o Sr. Olavo de Carvalho não aceitou o meu convite para, como ex-líder dos schuonianos no Brasil - e também influente, no passado, entre os seguidores de Idries Shah e Gurdjieff -, uma vez que voltou à Igreja, juntar-se a mim e desmascarar os infiltrados do meio perenialista e de "tariqas" na Igreja e em outras tradições. 

Li também que ele não teria gostado do meu post aqui sobre as Aparições de Fátima. Será mesmo que ele não entendeu que eu me baseei nos historiadores portugueses que disseram ter ido às fontes primárias - ao depoimento original das crianças - segundo as quais teria sido dito que a Virgem teria cerca de 1 metro e meio de altura e usaria uma saia curta para os padrões da época (e da Virgem Maria)? Ou seja, eu não caçoava da Virgem Maria, mas questionava a validade das aparições, cuja aceitação, como ele deve saber, não são uma obrigação a nenhum católico.

Sabemos que Frithjof Schuon dizia ter visões da Virgem, que a retratou nua e atribuía a origem de sua organização às determinações dessa Virgem Nua com a qual teria contato (intelectual e "tântrico", a propósito). Essa enormidade, porém, não evitou que o Sr. Olavo fosse líder de sua tariqa no Brasil, apesar de dizer que continuava católico também nesse período. Creio que alguém que diz ter sido sempre católico, mesmo enquanto praticava ritos esotéricos e exotéricos islâmicos e chefiava a organização de Schuon em nosso país, deveria ser mais complacente com meus possíveis deslizes nessas questões.  


Mas percebam, meus caros, que esses posts sobre Fátima já não estão mais visíveis. Eu os reverti ao status de "rascunho" até que eu possa esclarecer esses pontos com a verdadeira autoridade no assunto. Com o Sr. Olavo?! Não, não me entendam mal: a autoridade nesse caso é o Pe. Kramer, aquele de cujas interpretações sobre Fátima o mesmo filosófo católico da Virgínia publicamente discordou com veemência recentemente. Ao Sr. Olavo eu só perguntaria o que ele sabe sobre a infiltração de grupos esotéricos na Igreja, já que ele liderou uma notória organização dessa natureza. 

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